Alckmin elege educação como prioridade, mas terá de investir em infraestrutura e socorrer saúde pública

1.1.11



Contra o crime, Alckmin prometeu contratar 

6.000 soldados para a PM

Do R7Divulgação Nós temos em São Paulo as melhores universidades do Brasil. Qual o grande desafio? Avançarmos na educação básica, especialmente nos ensinos fundamental e médio. Acho que a universidade pode ser parceira na questão da formação dos professores. A avaliação foi feita pelo próprio Alckmin em meados de dezembro, quando anunciou o novo secretário da Educação, o reitor da Unesp  Universidade Estadual Paulista), Herman Voorwald.
O foco na área se deve à necessidade de rever o sistema de progressão continuada,
 um dos principais alvos de ataque da oposição durante a campanha deste ano.
Além de trocar de secretário (antes quem mandava era o ex-ministro da Educação
de Fernando Henrique Cardoso, Paulo Renato), o tucano pretende implantar um
modelo de ensino integral e abrir um novo canal de diálogo com os professores,
que deram muita dor de cabeça ao ex-governador José Serra (PSDB) durante
seu mandato.
Outro calo no calcanhar de Alckmin será a saúde. Médico de formação, ele terá
de conter os gastos no setor, que aumentaram muito em 2010 com a abertura
de 15 AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), uma das principais
vitrines da campanha do ex-presidenciável Serra.
A equipe de transição aconselhou o governador Alberto Goldman (PSDB) a
encaminhar para a Assembleia um projeto de lei obrigando que até 25% das
internações na rede pública do Estado sejam reservadas a pacientes com planos
de saúde, que terão de devolver o dinheiro aos cofres públicos depois de
receber o atendimento.
Segurança
Quando o assunto é segurança pública, vai tudo bem. Pelo menos para o tucano,
que confirmou a permanência de Antonio Ferreira Pinto na Secretaria de Segurança
Pública e de Lourival Gomes na Secretaria da Administração Penitenciária.
Durante a campanha, ele disse que São Paulo é “um case mundial" quando o
assunto é redução de homicídios. Ele lembrou diversas vezes que, enquanto a
taxa de homicídios no Brasil é de 24 para cada 100 mil habitantes, em São Paulo
esse índice é de 10,7.
A promessa de campanha foi construir Centros de Detenção Provisória para
esvaziar as cadeias e ainda contratar 6.000 soldados para a Polícia Militar.
- São Paulo será o primeiro Estado brasileiro a não ter um preso sequer nas cadeias.
Será tudo em Centros de Detenção Provisória.
Mas não são só estes os desafios de Alckmin (PSDB), que vai ter de cuidar da
infraestrutura de um Estado que sedia cada vez mais eventos internacionais, como a
Fórmula 1, e é o centro do turismo de negócios no país. Dados do próprio governo
dizem que o segmento de Serviços já era responsável por 68,4% do PIB paulista em
2007, seguido pela Indústria, com 29,6% de participação.
Todo o investimento necessário também terá de conviver com os gastos com
pessoal, que só no ano que vem devem bater em R$ 45,4 bilhões, de acordo com
dados da Secretaria Estadual de Economia e Planejamento.

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