Perdão… de novo - Ana Paula Valadão

15.9.10



Ana Paula Valadão
fonte: blog da Ana

Oi pessoal,
Eu estava meditando nas Escrituras e me deparei com o episódio em que Jesus é testado pelos Fariseus. Eles trouxeram até o Senhor uma mulher que havia sido achada em adultério. A Lei ordenava que ela fosse apedrejada, e eles perguntaram a Jesus o que Ele dizia a respeito disso.
Jesus Se abaixa e começa a escrever na areia. Eles continuaram a questioná-lo, e Ele Se levantou e disse: “Se alguém entre vós não tem pecado, seja esse o primeiro a atirar uma pedra nela” Jo8:7.
Ele Se abaixou de novo e continuou a escrever. Não sabemos o que Ele escrevia, mas muitos pensam que poderia ser o nome de amantes de alguns ali, ou o nome dos pecados dos acusadores daquela mulher. Enfim, o que sabemos é que aqueles homens, a começar dos mais velhos até os mais jovens, foram embora e a mulher ficou sozinha, em pé, diante de Jesus.
Outra vez Ele Se levanta. Ele pergunta a ela onde estão os seus acusadores. Todos se foram sem condená-la, responde a mulher. E então, as palavras mais libertadoras que alguém poderia ouvir saem da boca do Senhor Jesus: ” Nem eu te condeno. Vá e deixe sua vida de pecado”.
Ele, o único que não tinha pecado algum, o único que poderia realmente atirar uma pedra naquela mulher, não a condenou. Pelo contrário, sabemos que Ele assumiria o lugar dela e receberia todas as “pedradas”, todas as dores dela, na cruz do calvário.
Outra vez o Senhor ministrou ao meu coração sobre o perdão. Ele é nosso exemplo. E se Ele, que poderia acusar, condenar, não o fez, quanto mais nós, cheios de pecados e faltas, devemos perdoar os que erram ao nosso redor. Precisamos ter um coração perdoador, e as mãos esvaziadas das pedras.
Quem sabe, se agirmos assim, o mundo à nossa volta será impactado pela presença de Cristo em nós. Pelos Seus olhos de compaixão através de nossos olhares misericordiosos. De Suas palavras doces em nossas palavras libertadoras. Quem sabe, assim como aquela mulher, as pessoas que atravessarem nosso caminho sairão diferentes, caminharão livres para uma nova vida depois de se encontrarem conosco.
Talvez seja até mais fácil viver isso com uma prostituta com quem conversarmos em um impacto evangelístico, nas ruas da nossa cidade numa noite dessas. Mas precisamos ter as “mãos sem pedras” quando as pessoas próximas de nós, da nossa convivência diária, errarem conosco. Podemos ter todo o direito e razão, mas Cristo, que tinha todo direito e razão, nos mostrou como devemos agir. Perdemos o direito e a razão quando nos tornamos Seus seguidores. Nos tornamos “bobos conscientes”, dando a outra face, caminhando a segunda, a terceira milha, perdoando 70 x 7, ou seja, infinitas vezes por dia. Jesus, nosso Mestre, nos ensina a perdoar

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