Além de Shahid John, mais cinco pessoas ficaram feridas durante o ataque.
Em maio, os líderes da igreja receberam uma carta do grupo extremista Sip-e-Sahaba, alertando os cristãos a deixarem a área, diz Kiran Rohail.
Os homens encapuzados tinham a mesma aparência física de jovens, como os alunos da escola, e a maneira como atacaram indicou que eles eram extremistas treinados.
O pastor John e Bhatti relataram as ameaças dos dois últimos anos para a polícia, mas os oficiais não os levaram a sério.
No dia 15 de julho, o pastor convocou uma reunião para discutir medidas de segurança, conta sua viúva Naila John. A reunião terminou por volta das 19h30, quando eles saíram do templo e foram baleados.
“Nenhum boletim de ocorrência foi registrado, por causa da pressão dos grupos muçulmanos. A polícia coletou nossos depoimentos, mas não tomaram mais nenhuma atitude”.
Uma fonte do governo confirmou as mortes dos cristãos, e acrescentou que a pressão dos muçulmanos impediu que a mídia relatasse o caso.
A igreja foi aberta em 1988, e o pastor John a liderava desde 2001.
Fonte: Portas Abertas / Gospel Prime
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